Tudo indica que se vai confirmar o que tem vindo a ser propalado nas últimas semanas. Paulo Cunha não se deverá recandidatar à presidência da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, ficando-se pelo segundo mandato, sem concluir o ciclo de três que a lei lhe permite.

Os prováveis sucessores são Mário Passos, actual vereador das Freguesias, Associativismo e Desporto, ou Augusto Lima, actual vereador da Economia, Empreendedorismo e Inovação, Turismo, Internacionalização e Desenvolvimento Territorial Integrado.

Ao que O Povo Famalicense conseguiu apurar, a decisão deverá ser comunicada hoje, numa reunião para a qual foram convocados militantes, antigos e actuais autarcas da coligação PSD/PP. De entre estes, ouvimos já um que afirma que não se recandidata caso Paulo Cunha não seja mesmo o cabeça de lista à Câmara.

A confirmar-se a não recandidatura de Paulo Cunha, que sabemos tem sido pressionado a alterar o curso da sua decisão, é apenas um de vários rombos na equipa governativa que conhecemos. A coligação, para além de ficar sem o candidato natural, perderá outras caras como Leonel Rocha, actual vereador da Educação, que já apresentou oficialmente a sua candidatura à Junta de Ribeirão, e em tempos chegou a ser apontado como um dos possíveis sucessores de Paulo Cunha. Para além deste, sabe-se que também Pedro Sena, actual vereador do Ambiente, Salubridade e Higiene Pública, Defesa dos Animais e Gestão Cemiterial, não deverá recandidatar-se. José Santos, poderá ser outra das saídas, se mais não houver.

Para além das responsabilidades governativas que ainda assume como presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, convém salientar que Paulo Cunha tem também expressivas responsabilidades nas estruturas do partido, atendendo a que acumula a presidência da Concelhia do PSD com a da distrital do partido.

O seu nome constou no rol de autarcas que a nacional apoiaria para uma recandidatura, mas várias fontes indicam ao Povo Famalicense que isso não se irá verificar.