O relatório de contas da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão foi aprovado esta quinta-feira, em reunião extreordinária do executivo municipal. O presidente, Mário Passos, defende que o documento revela uma governação "à altura dos desafios", na medida em que acudiu às dificuldades económicas e sociais surgidas pela pandemia de Covid-19, conseguindo ainda assim fazer investimentos como a Praça-Mercado, a ciclovia Famalicão-Póvoa, ou o Teatro Narciso Ferreura, sem comprometer a autonomia financenira e capacidade de endividamento.

O mesmo não entende o PS que, nas palavras do vereador Paulo Folhadela, peca por uma "parca execução". Contesta o timing de obras como o invocado Teatro Narciso Ferreira, inaugurado a dias das eleições autárquicas sem estar concluído, ou de uma ciclovia que já acusa o "cansaço" de há tantos anos que dela se fala. Apesar do exercício de 2021 ter sido maioritariamente titulado pelo atecessor, Paulo Cunha, os socialistas adiantam que Mário Passos não se demarcou, optando pela via da continuidade, razão pela qual deu ao PS o conforto do voto contra.