Os membros do Gabinete de Emergência Social de Vila Nova de Famalicão, criado em 2020 para analisar as necessidades do concelho face à Covid-19, encontraram-se ontem, presencialmente pela primeira vez, para assinalarem os dois anos da criação do organismo e o trabalho desenvolvido.

Durante um almoço de trabalho, o presidente da Câmara Municipal agradeceu às mais de 20 entidades sociais que integram o Gabinete a dedicação e envolvimento demonstrados na resolução dos vários problemas e desafios que foram surgindo durante o período pandémico. “Se a Câmara Municipal soube prontamente dar resposta à Covid-19 foi sobretudo graças ao vosso envolvimento e ao trabalho em rede que desenvolvemos”, referiu.

Mário Passos enalteceu ainda a importância do Gabinete para lá do contexto de crise pandémica. “Mesmo que a situação atual esteja significativamente melhor, o vosso olhar sob o território foi e continua a ser essencial”.

Recorde-se que o Gabinete de Emergência Social foi criado no âmbito do Plano de Reação à Situação Epidémica e de Intervenção Social e Económica, tendo como objetivo analisar e procurar todas as situações no concelho que tenham como causa a pandemia COVID 19.

Com reuniões semanais/quinzenais, o Gabinete posicionou-se como um verdadeiro observatório do território fornecendo ao tecido institucional famalicense um diagnóstico permanente e atualizado sobre as necessidades do concelho e dos impactos das medidas e respostas lançadas para o terreno pelas entidades oficiais do município.

Ao todo, mais de 20 entidades sociais integram este gabinete, que é coordenado pela Câmara Municipal. Para além dos responsáveis do município, fazem parte os responsáveis da ACIF, do Centro de Emprego, do Conselho de Administração do CHMA, do Hospital Narciso Ferreira, do ACeS, da Segurança Social, do arciprestado de Famalicão, das instituições sociais do concelho; das Conferências Vicentinas; da CPCJ, do Núcleo Concelhio do CNE, da FECAPAF e ainda dos Agrupamentos de Escolas e das escolas não agrupadas.