Um homem de 49 anos terá sido assassinado, no contexto do que tudo indica ter sido um assalto. O crime ocorreu na madrugada de hoje, na Rua da Giesteira, freguesia de Oliveira São Mateus, e terão sido a funcionárias da pequena confecção que geria, contígua à casa onde residia, a aperceber-se de algo de errado, uma vez que a porta permanecia fechada à hora de iniciar a laboração, às oito da manhã.

Ao que O Povo Famalicense conseguiu apurar o corpo do empresário, Joaquim Costa, foi encontrado de barriga para baixo, e com vários golpes na zona do tórax e costas. O sangue era visível em diversas zonas da sala onde o corpo foi encontrado, e haveria indícios de luta, apontando para que o emprésário se tenha envolvido fisicamente com a pessoa ou pessoas que lhe entraram em casa. Tudo aponta para que este tenha sido um assalto a culminar em homicídio, dado que o cofre da residência se encontrava aberto e havia papéis espalhados pelo local, sugerindo que tivessem sido remexidos por alguém com violência.

Deparando-se com aquele cenário, as funcionárias accionaram o socorro e as autoridades, no entanto, à chegada dos Bombeiros de Riba de Ave, e da própria VMER de Famalicão, nada foi possível fazer pela vítima, que já não tinha sinais vitais e deveria estar morta há algum tempo, atendendo a alguma rigidez cadavérica.

A GNR de Riba de Ave foi chamada ao local, mas a investigação transitou para a Polícia Judiciária de Braga, que ao longo de quase cinco horas recolheu indícios no local. Para além de averiguar o local do crime, os inspectores reviraram o exterior da casa, os carros da vítima, e até os terrenos contíguos, uma vez que a arma com que terão sido desferidos os golpes ao homem de 45 anos não foi encontrada no local.

O corpo de Joaquim Costa foi transportado já cerca das duas da tarde para o Instituto de Medicina Legal de Braga, onde será submetido a autópsia.

A vítima residia sozinha, é divorciada e tem uma filha, que está emigrada juntamente com a mãe. O empresário é conhecido na freguesia, de onde é natural. Quem o conhecia descreve-o como uma pessoa solidária, sempre pronta a ajudar quem precisava, e trabalhadora.

A empresa do ramo têxtil que geria conta com cerca de uma dezena de funcionárias. Já os pais estavam ligados ao sector.