Jorge Ferreira: uma década ao serviço do Futebol Clube do Porto

Famalicense de 38 anos é treinador-adjunto da equipa sénior no Dragão
 

Chama-se Jorge Ferreira e tem 38 anos. Com apenas sete anos, iniciou a sua carreira de hoquista no Famalicense Atlético Clube, por influência do seu pai. Apesar de no início não ter gostado muito da ideia, logo, ganhou o prazer dos patins e nunca mais parou.
Ao longo dos anos passou por vários clubes desportivos sempre como guarda-redes no Famalicense Atlético Clube, HC Braga, Hóquei Clube da Mealhada e o FC Bom Sucesso. 
Em 2006 começou a sua carreira de treinador no Famalicense Atlético Clube. Quatro anos depois foi “pescado” para servir os Dragões. Treinou os escalões mais baixos para depois alcançar lugar de treinador-adjunto dos seniores onde se encontra até hoje.
O jornal O Povo Famalicense esteve à conversa com o famalicense, Jorge Ferreira, para perceber como está a decorrer o seu percurso no Hóquei em Patins do Futebol Clube do Porto.

 

O Povo Famalicense (OPF): Jorge, já lá vai mais de uma década no Dragão. Onde estavas quando surgiu o convite para ingressares na equipa técnica do FC Porto?
Jorge Ferreira (JF): Estava em casa, sem treinar, após ter terminado um ciclo de 4 anos ligado à formação do Famalicense e recebi um telefonema, e perguntaram-me se gostaria de ser treinador da formação do FCP. Obviamente aceitei, com grande alegria e desde então, foi um percurso que muito me orgulha. 

OPF: Conta-nos como foi…
JF: Depois de 4 anos no Famalicense AC, cheguei ao FCPorto para treinar os Escolares e Infantis e com o passar dos anos o clube foi-me dando a oportunidade de progredir, tendo passado por todos os escalões até que surgiu o convite para adjunto da equipa sénior, onde estou hoje.

OPF: Que momentos especiais guardas deste percurso de 10 anos?
JF: Em 10 anos, muita coisa acontece e muitas histórias tenho no clube. São muitas as amizades que fiz, os atletas que tive o privilégio de treinar e várias foram as pessoas que sempre estiveram a meu lado e me ajudaram. Obviamente o meu primeiro título nacional como treinador dos Sub13 foi um momento muito especial, por ser a primeira pequena “grande” conquista e depois sem dúvida fazer parte da equipa técnica no campeonato nacional conquistado pela equipa sénior no último segundo da última jornada da época 2016/17.

OPF: Que esperas do futuro?
JF: O futuro é ainda incerto, mas o foco imediato está nesta temporada, em lutar para ajudar a ganhar o que há para ganhar e depois logo se verá.

OPF: Treinador principal, para quando?
JF: Acho que isso acontecerá, mentiria se dissesse que não penso nisso, mas logicamente tudo tem o seu “timing”. Para que tal aconteça é necessário que surja um convite aliciante para um bom projeto. São mais de 10 anos num clube de topo mundial, dos quais 5 foram de grande aprendizagem com o Guillem e certamente a bagagem adquirida é imensa, mas como disse acima, tudo tem o seu “timing” e tenho a certeza que na hora certa isso também acontecerá, tal como tudo tem acontecido no meu percurso como treinador. 

OPF : Como te descreves?
JF: Sou uma pessoa que vive a modalidade, que se tornou parte do meu dia a dia. Aprendi imenso no clube, que me tem dado todas as oportunidades de progredir, mas acho que é importante olhar sempre para o horizonte e tento procurar sempre ir mais além…

 

TEXTO: ANA FILIPA RIBEIRO
FOTOS: FUTEBOL CLUBE DO PORTO

Data de Publicação: Voltar à Página Anterior


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