MP pede pena próxima da máxima para gangue que assaltava carrinhas de valores

A investigação ao processo dos assaltos violento a carrinhas de valores e cidadãos de nacionalidade chinesa, entre Março de 2019 e Janeiro de 2020, esteve debaixo de fogo na sessão de alegações do julgamento que terminou ontem no Tribunal de Guimarães. A leitura da sentença está marcada para o próximo mês.

O advogado do principal arguido, o alegado cabecilha do gangue de cinco homens acusado de uma dezena de assaltos, já tinha suscitado um incidente de falsidade de testemunho, visando inspectores da Polícia Judiciária, o que levou mesmo a que alguns tivessem que ser reinquiridos. Sem dúvidas desfeitas ao segundo testemunho dos polícias, o advogado prosseguiu para alegações acusando a investigação de ser "intelectualmente desonesta", dizendo mesmo que "vieram mentir" ao tribunal. Isto porque, disse, não há prova material concreta que permita imputar ao arguido a autoria dos assaltos de que está acusado. "Não é porque vemos a garra de um leão, a juba de um leão, e a cauda de um leão, que estamos perante um leão", disse a propósito, referindo que a investigação sugere "mentiras" para garantir a condenação.

Os restantes advogados seguiram o mesmo diapasão, questionando conclusões da investigação que deu origem ao processo. Só mesmo o Procurador do Ministério Público entende há prova suficiente para garantir a condenação. Pediu penas próximas das máximas para os arguidos. Quatro deles têm antecedentes criminais.

Data de Publicação: Voltar à Página Anterior


Siga-nos

Publicidade


Última Edição!