Adeptos do FC Famalicão arguidos por arremesso de pedras e garrafas contra comitiva do FC Porto

O Ministério Público acusa quatro adeptos do Futebol Clube de Famalicão dos crimes de arremesso de objectos ou de produtos líquidos.

Em comunicado, a Procuradoria Geral da República adianta que o caso remonta a 19 de março último. Os quatro acusados “integraram um grupo de adeptos que no exterior do Estádio Municipal 22 de Junho, em Vila Nova de Famalicão, apoiaram o Futebol Clube de Famalicão no decurso do jogo que opôs esta equipa ao Futebol Clube do Porto, a contar para a Liga NOS de futebol profissional, realizado à porta fechada por força do contexto pandémico”.

De acordo com o Ministério Público, “no final do jogo, pelas 23h40, já na Avenida Rebelo Mesquita, em Vila Nova de Famalicão, os arguidos, juntamente com outros adeptos do Futebol Clube de Famalicão, arremessaram pedras e garrafas na direcção de um grupo de adeptos do Futebol Clube do Porto”. Dos quatro arguidos um surge no papel de instigador, atendendo a que a Procuradoria considera que três dos agora acusados foram “incentivados a fazê-lo por um dos arguidos”.

Para além do crime de arremesso de objectos ou de produtos líquidos, o Ministério Público pede a condenação dos arguidos na pena acessória de interdição de acesso a recintos desportivos.

De acordo com o código penal, o crime de arremesso de objetos ou produto líquido, colocando em perigo a vida ou a integridade física de outra pessoa, é punível com pena de prisão até três anos ou com pena de multa.

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