Programa "Retomar Famalicão" já validou mais de 63.500 euros de apoios à economia local

O programa Retomar Famalicão já validou mais de 63 mil e 500 euros de apoios aos agentes da economia local. O programa extraordinário de apoio directo à economia local foi apresentado em meados de fevereiro, e as candidaturas abriram a 15 de março.

Em pouco mais de 15 dias, o Retomar Famalicão já fez aprovar 301 candidaturas. Estão aprovados, até ao final do mês de março, 63 mil 561 euros e 58 cêntimos de apoios, maioritariamente destinados a apoiar despesas de energia. O montante diz respeito à despesa aprovada para os meses de janeiro e fevereiro, e referente à primeira fase de execução do programa, que terminou a 31 de março.

De acordo com os elementos que a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão forneceu ao Povo Famalicense, as despesas com energia (gás ou electricidade) pesam mais de 92 por cento no total dos apoios financeiros aprovados e em condições de serem concedidos. Ou seja, dos mais de 63 mil e 500 euros, elas representam 58 mil 888 euros e 19 cêntimos.

Os restantes quatro mil 673 euros e 40 cêntimos são referentes a despesas da área do ambiente, concretamente, despesas relacionadas com consumos de água, saneamento e resíduos.

 

Vereador faz balanço "muito positivo" desta primeira fase

Augusto Lima, vereador da Economia e Empreendedorismo, faz um balanço muito positivo desta primeira fase do Retomar. As 301 candidatura aprovadas, em apenas 15 dias, demonstram, de facto, que “estes apoios, por muito pequenos que sejam, podem fazer a diferença na sobrevivência de muitos negócios”. O responsável autárquico diz-se consciente que este apoio municipal “é essencial para a tesouraria de muitas empresas”, e por isso mesmo também a Câmara procurou “agilizar o processo de modo a fazer chegar a ajuda em tempo útil”.

Fechada que está a primeira fase, Augusto Lima deixa claro que o Retomar Famalicão veio para ficar em 2021, e que se mantém em aberto para todos os que ainda não tenham apresentado candidatura. “Aproveito para apelar a todos os que tenham deixado passar esta primeira fase para que façam a sua candidatura, de modo a que, sendo elegíveis, possam beneficiar deste apoio”, frisa, esclarecendo que o timing da candidatura protegerá sempre retroactivos ao início do ano.

O programa, implicar um esforço financeiro municipal que pode chegar aos dois milhões de euros, devendo abranger cerca de mil empresas da área do comércio a retalho não alimentar, pastelarias, bares e cafés, operadores turísticos, ginásios, cabeleireiros, entre outras atividades económicas, desde que o valor das faturas apresentadas seja inferior ao valor homólogo do respetivo mês de 2019, sinal da redução/suspensão da atividade.

As principais medidas são a comparticipação por parte da autarquia de metade dos encargos mensais com as faturas de energia (gás e eletricidade) e ambiente (água, saneamento e resíduos sólidos) dos empresários individuais e das empresas sediadas e com estabelecimento no concelho que viram a sua atividade encerrada e/ou suspensa em virtude da pandemia.

As candidaturas podem ser apresentadas nas páginas de internet do Famalicão Made In, em https://www.famalicaomadein.pt/, e do município de Famalicão, em https://www.famalicao.pt/. O processo decorre todo de forma digital, com o preenchimento de formulários, envio de documentos e submissão online, evitando-se assim, deslocações ao município.

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