Um ano "dramático", mas também de "revelação". O balanço de um ano de pandemia é feito pelo presidente do conselho de administração, António Barbosa, que num espaço de opinião do Facebook do Município aborda o misto de emoções do ano Covid. O drama de responder a milhares de doentes infectados a necessitarem de internamento deixou bem à vista o “comportamento irrepreensível” dos profissionais de saúde, a actuar por vezes “em contexto de quase catástrofe”; a capacidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) de encontrar soluções; e o compromisso dos municípios com as suas populações, nomeadamente, da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, que permitiu a criação de uma nova ala de doentes respiratórios em tempo recorde. Até a onda de solidariedade da população com os profissionais “chegou a ser comovente”, assinala.

Segundo o administrador, de 27 de outubro até ao final de fevereiro, o CHMA “foi sempre um dos hospitais da região norte mais sacrificados com a Covid. Entre os 14 hospitais da região “esteve sempre, durante estes quatro meses, entre os três primeiros, considerando o peso dos internamentos Covid na sua estrutura”.

Apesar de uma melhoria do cenário, António Barbosa continua a analisar a pandemia “com preocupação”, considerando que as expectativas são “muito incertas”, ainda que a vacina permita olhar para este ano de uma forma bem diferente da que foi possível em 2020.

No dia em que se assinalou um ano desde a entrada do primeiro doente Covid no hospital de Famalicão, a 20 de março de 2020, o CHMA tinha 1253 doentes internados, dos quais 1083 foram internados entre de 1 de outubro e 28 de fevereiro.

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