Vila Nova de Famalicão corre o risco de travar a fundo no processo de desconfinamento caso o quadro pandémico mantenha a actual trajectória ascendente.
De acordo com o relatório de situação da Direcção Geral de Saúde de hoje, um dia depois de anunciados os concelhos que avançam, estagnam ou regridem no retorno à normalidade, Famalicão surge com 125 casos por cem mil habitantes, ou seja, mais 62 do que há pouco mais de uma semana (5 de abril), em que assinalava 63. Nesta altura a evolução pandémica no concelho indiciava já um movimento crescente, atendendo a que em 29 de março o número de casos por cem mil habitantes era de 58.
O quadro ontem apresentado pelo primeiro ministro, António Costa, revela que há mais 12 concelhos na mesma situação de alerta, acima já dos 120 casos por cem mil habitantes. Apesar de tudo, o desconfinamento prossegue, o que não acontece com outros concelhos do país, que mantêm as actuais regras da segunda fase, ou mesmo regridem para as da primeira fase.
"Está nas nossas mãos reverter esta situação de alerta!"
O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, já reagiu à evolução da situação e, através da sua conta do Facebook, apela à responsabilidade dos famalicenses para inverter o actual quadro de risco: "está nas nossas mãos reverter esta situação de alerta! Não podemos baixar a guarda, devemos manter todos os cuidados para prevenir os contágios e travar a transmissão da COVID-19! Proteja-se a si e aos outros! Proteja o seu lugar".