Paulo Cunha censura recurso do Governo à "bazuca" para construir nova ponte sobre o Ave

Satisfeito por, finalmente, haver notícias sobre o elo mais essencial da cadeia de requalificação da EN 14, a nova travesia sobre o Ave, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, não deixa de considerar “muito mau que um país como Portugal esteja à espera de um quadro comunitário de excepção, que chega por força de uma crise pandémica inusitada, e que deixou mazelas sérias, para fazer este investimento”. Alega que “era suposto que o país tivesse percebido que o eixo mais exportador de Portugal deveria ter este investimento muito para além daquele que é o acesso a fundos comunitários, ainda por cima usando um quadro de excepção”. Para o edil, “é um péssimo sinal que o país passa para o exterior”, ao esperar por este contexto para “meter aqui a travessia sobre o Ave”.

À margem da reunião de Câmara desta quinta-feira, o edil deixou claro que o seu desejo é que a obra arranque o mais rapidamente possível, mas lamentou os "paleativos" com que o Governo tem tratado o processo, que desde fevereiro de 2020 está em condições de avançar para a fase de projectos, findo que foi o estudo de impacte ambiental. Para lá da obra em si mesma, que beneficia o eixo mais exportador do país - Famalicão/Maia, o impasse está a condicionar a expansão da Continental, assinalou.

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