Famalicense de coração estreia-se na ficção com livro "Aquorea"

A escritora M. G. Ferrey, que residiu grande parte da sua vida em Vila Nova de Famalicão, cidade com a qual mantém uma relação afectiva, acaba de se estrear na ficção com o livro "Aquorea", uma história de fantasia, mistério e romance, que promete ser um dos acontecimentos literários do ano.

"Aquorea" é uma aposta da prestigiada editora multinacional Penguin Random House, e marca a estreia da escritora M. G. Ferrey na ficação. A obra é lançada neste mês de junho, e promete ser um dos acontecimentos literários do ano.

M. G. Ferrey é licenciada em Psicologia Clínica, especialidade na qual trabalhou durante dez anos e com formação em áreas tão variadas como Consultoria de Imagem (na Uptodate Fashion Academy em Milão) e uma pós-graduação em Jornalismo (na London School of Journalism), M.G. Ferrey foi fazendo o seu percurso profissional sempre com o desejo de escrever histórias que pudessem transportar os leitores para outros mundos. E assim nasceu ‘Aquorea’.

“Este livro é sobre uma rapariga, Ara, que encontra o sentido da sua vida no sítio onde menos espera. No dia em que morre é que começa realmente a viver. É um livro de fantasia, para jovens adultos, onde as coisas mais fantásticas, inimagináveis e muitas vezes dolorosas, acontecem às personagens”, esclarece a autora.

“Claro que, se quisermos, podemos extrapolar isso para o nosso quotidiano, porque todos nós passamos por momentos de dúvida, decisões difíceis, medos, insegurança, etc. Também o facto de ser licenciada em psicologia permitiu-me abordar temas bastante pertinentes e atuais como a amizade, família, dependências, depressão, luto e as diferentes formas de lidar com eles”, acrescenta.

Sobre as suas fontes de inspiração, a autora nomeia “o amor pelo mar, pela descoberta e pelo desconhecido. Adoro viajar, conhecer e aprender a fazer coisas novas. Talvez por isso a criação de novos mundos me fascine tanto”.

De resto é a vida quotidiana que lhe vai providenciando o material de que é feita a sua escrita. “Um passeio com o meu marido, conversas de vida com amigos, ler um livro, ver um filme ou uma série. Bem, às vezes até escutar uma conversa alheia”, admite com uma gargalhada. “Mas não espero que a inspiração surja para escrever, sento-me e escrevo. Uns dias corre melhor, outros menos bem, mas não me cobro por isso. Felizmente a minha cabeça está sempre a fervilhar de ideias”, explica.

Como que a confirmar esta afirmação, M.G. Ferrey já está a trabalhar no segundo volume de ‘Aquorea’. “A forma como o primeiro livro termina vai deixar muitos leitores com água na boca. Outros talvez fiquem com vontade de me matar”, explica entre risos. “O segundo livro é muito importante, não só pela continuação da história e desfecho de algumas situações, como também pelo crescimento das personagens. São jovens que estão no início da idade adulta e há muito para acontecer e para revelar”, assegura.

"Aquorea", gira em torno de duas pernosagens, uma adolescente comum e um guerreiro subaquático, com uma ligação mágica que eles não querem permitir... nem resistir.

No dia do funeral do seu avô, Arabela Rosialt afoga-se e, quando acorda, reencontra-o. A sua vida sofre uma reviravolta avassaladora ao descobrir que está em Aquorea: uma exótica e milenar comunidade, que prosperou milhares de metros abaixo do nível do mar. Kai, um rapaz de inescrutáveis olhos azuis, com um comportamento enlouquecedor; umas vezes frio e sisudo, outras vezes arrebatador, atrai-a e repele-a em simultâneo. Deixando-a louca de raiva... e de desejo. Apesar das saudades infindáveis da sua família, Ara sente-se irresistivelmente atraída pelas novas amizades, a vida agitada e a existência daquela comunidade excêntrica, mas extremamente calorosa. Tudo parece perfeito, até que alguns habitantes de Aquorea começam a morrer. Quando ela percebe que afinal o seu mergulho não foi coincidência e que dela depende a salvação ou condenação daquele mundo, terá de enfrentar a decisão mais difícil da sua vida. Colocando as suas diferenças de lado, ambos vão tentar perceber quem está por detrás dos assassinatos e daquela conspiração criminosa de longo alcance.

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