Centro de Vacinação já administrou mais de 61 mil doses da vacina contra a Covid-19

O Centro de Vacinação de Famalicão conseguiu administrar quase 36 mil doses da vacina contra a Covid-19 em pouco mais de um mês, o que corresponde a uma média diária de inoculações superior a mil.

Dados obtidos pelo Povo Famalicense, respeitando à última sexta-feira, apontam para que a estrutura instalada no Centro de Investigação, Inovação e Ensino Superior (CIIES), em Vale São Cosme, tenha já superado as 61 mil e 200 vacinas administradas, quase mais 26 mil do que aquelas que havia chegado ao mesmo período do passado mês de maio.

A este número somam-se todos os profissionais e utentes de estruturas residenciais para idosos, onde o processo de vacinação já se encontra totalmente concluído. Assim, àquelas 61 mil e 200 doses somam-se cerca de três mil e 600, correspondendo às duas doses dadas a cerca de 1800 pessoas correspondentes a este contexto específico, e que foram assinaladas como prioritárias aquando do início do processo de vacinação. Somam-se ainda os profissionais do Agrupamento de Centros de Saúde, com vacinação completa, e cujo número não conseguimos apurar.

 

Mais de 51 mil doses abaixo dos 80 anos

 

De acordo com o calendário de vacinação, o quadro onde o número de inoculações subiu substancialmente foi nos utentes com idade inferior a 80 anos. Isto porque, desde que o processo de vacinação começou foi decrescendo sucessivamente a faixa etária a vacinar, sendo que, somos já chegados às pessoas com mais de 40 anos de idade, que podem agendar a vacinação. Neste grande grupo de utentes (com menos de 80 anos), são já mais de 51 mil e 300 as doses administradas, sendo que quase 15 mil pessoas já têm o ciclo de vacinação completo.

No que toca aos utentes com 80 ou mais anos de idade, refira-se que há um diferencial de 400 entre as pessoas que receberam a primeira dose e as que concluíram o processo de imunização com a segunda. O primeiro grupo aponta para mais de quatro mil e 800 doses, quando o número de utentes que receberam a segunda dose é pouco superior a quatro mil e 400. O total é de 9250 utentes com uma ou duas doses tomadas.

Para além da população em geral, foram já vacinados cerca de 245 profissionais das forças de segurança, GNR e PSP. Destes, é da ordem dos 120 o número de utentes com ciclo de vacinação fechado.

A estes profissionais acrescem ainda os bombeiros. Aqui há quase 380 doses administradas, sendo que quase 180 correspondem a vacinação completa.

Quanto ao grupo dos profissionais das apelidadas forças de resiliência – pessoas a trabalhar em farmácias, dentistas e similares -, ao que apurámos a os 154 que receberam já a primeira dose da vacina contra a Covid-19 deverão ver-lhes administrada a segunda dose no próximo fim de semana. O mesmo deverá acontecer com os profissionais da comunidade escolar, referentes ao primeiro ciclo e pré-escolar, seguindo-se posteriormente os restantes.

Entretanto, o caos vivido no início da passada semana no Centro de Vacinação, com esperas da ordem das quatro e cinco horas, e de que O Povo Famalicense deu conta na última edição, parece ter sido ultrapassado.

 

Impedidos de entrar com antecedência superior a meia hora

 

A Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), em resposta que não veio a tempo da edição impressa, mas de que demos conta no nosso site, justificou a situação com a “sobreposição do agendamento de segundas doses”, e que o problema será resolvido com a “centralização do agendamento”, com gestão das marcações e autoagendamento pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, “evitando-se a sobreposição de utentes”.

Adianta ainda que estes congestionamentos resultam também do comportamento dos utentes, que “não respeitam o horário do agendamento, tomando a iniciativa de se deslocar o mais cedo possível para evitar as filas de espera”, sendo que para fazer face a isso “foi instalado um sistema de controlo que, caso o utente esteja com um período de antecedência superior a 30 minutos, não poderá entrar, a fim de normalizar o fluxo de utentes e os aglomerados populacionais”.

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