CeNTI representa Portugal em projecto europeu que visa acelerar digitalização das empresas

O CeNTI integra um grupo de quase meia centena de entidades com acesso directo a um projecto europei que tem oito milhões de euros para acelerar a digitalização das empresas. O instituto de I&DT de referência em Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes é a única entidade portuguesa envolvida no SmartEEs2.

O projecto, lançado em 2020 e com fim previsto para o presente ano, "nasceu para revolucionar a Indústria e acelerar a sua transição tecnológica e digital, tendo por base a eletrónica flexível um tipo de tecnologia inovadora compatível com a Internet das Coisas". Um aparelho de base têxtil que permite aliviar a dor do pulso, uma camisola que monitoriza a postura durante a utilização de bicicleta ou um equipamento desportivo que emite luz e o torna visível no escuro são alguns exemplos de inovações a este nível", adianta o CeNTI em nota de imprensa.

A ideia do SmartEEs2 é a de "disponibilizar às empresas as condições propícias para a geração de novas respostas tecnológicas, fomentando, com isso, o crescimento dos negócios". Neste sentido, a formação, o suporte ao desenvolvimento, a testagem e a fabricação de produtos eletrónicos são os serviços disponibilizados.

“Durante o decorrer da primeira fase do projeto, as empresas podiam concorrer a oportunidades financiadas  para usufruir desses serviços. Atualmente, estão a ser apoiadas 46 empresas que se encontram a beneficiar dos referidos serviços para desenvolver produtos inovadores. Prevê-se que, no pós-projeto, as empresas possam recorrer ao Marketplace, criado no Projeto e que será gerido pela entidade “European Flexible and Wearable Electronics Association”, para conseguirem aceder a estes serviços a um preço justo e competitivo”, refere José Silva, Printed Electronics Team Leader do CeNTI.

Além de sensibilizar e de captar empresas, que pudessem ser abrangidas por este Projeto, o CeNTI tem participado na gestão de projetos de curta-duração que são suportados financeira e tecnologicamente pelo Projeto. Tem também assegurado o apoio tecnológico ao desenvolvimento de novos produtos, que integrem a eletrónica flexível, bem como a preparação, recolha e centralização de materiais educacionais para aplicação em serviços de capacitação e educação das ‘Innovative Companies’ (as empresas abrangidas pelo Programa).

A par do Centro de Nanotecnologia, fazem parte do consórcio diversas empresas, centros de investigação e inovação e organizações focadas na eletrónica flexível, eletrónica orgânica, nanotecnologia e tecnologias digitais.

A eletrónica flexível está hoje presente em vários setores - automóvel, saúde e bem-estar, têxtil, eletrónica de consumo, energia, embalagens - e permite tornar os objetos inteligentes, conferindo-lhes propriedades e funcionalidades únicas e garantindo a partilha de informação entre os objetos e o utilizador. A sua aplicação traz, por isso, ganhos acrescidos para as empresas, que podem, assim, responder às atuais tendências digitais com soluções tecnológicas disruptivas, úteis e com elevado valor para o mercado.

 

 

 

Data de Publicação: Voltar à Página Anterior


Siga-nos

Publicidade


Última Edição!