Serviço de obstetrícia do CHMA promove formação em humanização do parto
O Serviço de Obstetrícia do Centro Hospitalar do Médio Ave, na unidade de Famalicão, acolheu uma formação denominada “Parir em movimento – Anatomia Funcional do Parto Fisiológico”, apostando, mais uma vez, na qualificação dos seus profissionais de saúde, com o objetivo de melhorar cada vez mais os padrões de qualidade ao atendimento à população grávida da área de abrangência.
O evento, que teve lugar na Casa do Território, foi frequentado por cerca de 30 profissionais, entre eles médicos obstetras, enfermeiros especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia (EESMO) e uma Fisioterapeuta. "A instituição quis promover a proximidade, reforçar a interação e uniformizar a linguagem no que diz respeito ao cuidado humanizado no parto e para que tal fosse possível convidou quatro enfermeiros especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia dos ACES de Famalicão, Santo Tirso e Trofa", explica o CHMA em nota de imprensa.
O curso foi ministrado pela catalã Núria Vives, que é licenciada em Pedagogia pela Universidade Autónoma de Barcelona e pela Universidade La Sorbonne, de Paris e terapeuta Psicomotora, pela Universidade Central de Barcelona. Núria é também membro do Sensory Awareness Leaders Guild. Estuda e colabora com Blandine Calais-Germain há trinta e cinco anos, com quem escreveu o livro “Parir en Movimiento” e participa, desde 2007, na implementação dos novos protocolos de “Estrategia de Atención al Parto Normal”, do Ministério da Saúde espanhol e em diferentes comunidades e hospitais de Espanha.
Conhecida e reconhecida no “mundo da obstetrícia” pela criação do Ciclo “Parir en Movimiento: Anatomía Funcional del Parto Fisiológico”, “Períneo, Integração e Movimento®️” e “Parto e Movimento”, Núria Vives dá a conhecer o seu trabalho na Europa e noutros continentes, em formações para parteiras, fisioterapeutas, médicos e outros profissionais que acompanham a mulher no parto. Com a finalidade de aumentar o conhecimento dos profissionais na matéria a mobilidade da pelve, a importância do movimento durante o trabalho de parto e a liberdade de escolha pela mulher da melhor posição para parir com o mínimo de intervenção possível, esta formação veio cimentar a transformação que está em curso no Serviço de Obstetrícia do CHMA, em direção a Humanização do Parto.
Reafira-se que sesde a renovação do bloco de partos do CHMA a mulher encontra na maternidade, "além de um ambiente acolhedor e respeitoso, liberdade de posicionamento, mesmo com epidural, e profissionais cada vez mais preparados para poder ter o seu bebé na posição que melhor se adequa ao que deseja e lhe dá conforto e confiança", sublinha o centro hospitalar, que se diz apostado em "continuar a incentivar a formação dos seus profissionais, sendo que no ano de 2022 estão previstas, ainda no primeiro semestre, mais duas formações para os mesmos".