Gabriel Couto voa do aeroporto do Porto para o Gana

A Construtora Gabriel Couto entregou neste final de ano à ANA a extensão do taxiway do aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, e viu-lhe ser adjudicado pelo Governo do Gana dois contratos no valor de 145 milhões de euros.

A execução e o cumprimento escrupuloso de todos os parâmetros exigidos no caderno da obra constavam na lista de encargos da ampliação do aeroporto que abrange todo o Norte de Portugal perfizeram cerca de 30 milhões de euros de trabalhos contratados. Com a expansão de 1300 metros à via de circulação que liga a pista e a placa de estacionamento dos aviões, será possível uma maior sequência de descolagens e aterragens, acompanhadas com uma saída rápida da pista. Segundo Thierry Ligonnière, CEO da Ana – Aeroportos de Portugal, “vai incrementar substancialmente a eficiência e a capacidade do aeroporto do Porto.

Apostada em crescer em mercados emergentes, a Gabriel Couto participou num concurso internacional promovido pelo Ministério das Infraestruturas Rodoviárias ganês, e saiu como vencedora numa obra que visa melhorar a rede viária deste país.

Com 66 quilómetros de extensão, a estrada que liga Tarkwa a Nkwanta, passando por Agona, é a obra de maiores dimensões que terá de ser entregue no prazo máximo de 1095 dias, equivalente a três anos. Esta empreitada, orçada em 95 milhões de euros, é vital para o desenvolvimento destas três cidades, bem como para a dinamização económica do país, especialmente no que respeita à exportação de minérios.

Tarkwa é, de facto, conhecida por possuir e dar o nome a uma grande mina de ouro a céu aberto, uma das maiores do sul de Gana, onde são produzidas aproximadamente 24 toneladas de ouro por ano e ainda a mina de ouro Iduapriem localizada a 10 quilómetros do sul da cidade. Agilizar o transporte do ouro para acelerar a sua exportação é vital para a economia do país e equilibrar a balança comercial.

Em simultâneo, a Gabriel Couto vai reconstruir também a estrada que liga Bechem a Akumadan, numa distância de 40 quilómetros, que deverá estar concluída em 730 dias. Este investimento de 50 milhões nesta infraestrutura é também muito relevante no desenvolvimento económico da região, marcada predominantemente pela produção agrícola. Localizada na zona central do Gana, esta área é muito rica em produção de tomate e outros produtos agrícolas que necessitam de ser escoados para zonas mais carenciadas do país.

Assim, estas obras que foram confiadas à construtora portuguesa são fundamentais para o desenvolvimento social e económico de um país com enorme potencial, mas ainda com muitas fragilidades estruturais.

Para a Gabriel Couto é mais um concurso internacional que ganhou numa área do Globo onde as necessidades são muitas, mas também é muito forte a presença das grandes construtoras mundiais. «O cumprimento rigoroso de todos as alíneas dos contratos assinados e a qualidade evidenciada das obras é também uma imagem da nossa marca que vamos espalhando pelo continente africano», sustenta Tiago Couto, diretor da construtora e responsável pelos projetos internacionais e de infra-estruturas.

Recorde-se que a Gabriel Couto está na Zâmbia e Moçambique, países da África Oriental, tendo concluído nos últimos anos varias empreitadas em Essuatíni, ex-Suazilândia, na África Austral. Assim  a empresa de VN Famalicão regressa à África Ocidental, depois do êxito conseguido na reconstrução de estradas no Senegal, reconstruindo agora estradas fundamentais para o desenvolvimento do Gana.

 

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