CDU defende alternativa à Ponte da Lagoncinha

Uma delegação da CDU (Coligação Democrática Unitária) representada pela eleita na Assembleia Municipal e candidata à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Braga Tânia Silva, Agostinho Lopes, Mandatário Regional da candidatura da CDU, Fernando Costa, Mandatário Concelhio e Bruno Pereira, responsável pela comissão de freguesia de Lousado, reuniram com Afonso Cerejeira, morador da freguesia de Lousado que criou uma petição que exigindo uma alternativa à travessia do Rio Ave para ser possível a sua pedonalização da Ponte da Lagoncinha. O encontro aconteceu, no passado dia20, junto ao monumento e permitiu "explicar a posição da CDU quanto aos problemas da Ponte bem como aprofundar o seu conhecimento sobre o impacto que estes têm nos seus utilizadores e na população", suporta o partido em nota de imprensa.

A CDU, que tem acompanhado "de perto este problema e intervindo junto do poder local e do governo central com o objetivo de serem mobilizados recursos para a valorização do espaço envolvente da ponte e a construção da nova ponte para a travessia do rio", recorda que num estudo realizado por Cristina Margarida Rodrigues Costa de Análise do Comportamento da Ponte da Lagoncinha sob a Ação do Tráfego Rodoviário (Dissertação na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto-FEUP para obtenção do grau de Mestre, de setembro de 2002), "foram identificadas anomalias graves que comprometiam a segurança dos utilizadores e grave degradação da infraestrutura". A 26 de julho de 2010, o então deputado da Assembleia da República Agostinho Lopes eleito pelo PCP, questionou o governo sobre projetos para a construção de uma alternativa à ponte, requalificação ambiental da zona envolvente e o início das obras do troço variante poente EN14 até à cidade da Maia, estrada que aliviaria o congestionamento e o tráfego diário na Ponte da Lagoncinha. Só em 2017 é que a ponte foi intervencionada e restaurada pelos danos causados pelo tráfego automóvel após anos de sinalização pela CDU comprometendo a segurança dos seus utilizadores.

"O estado de degradação do monumento é mais um exemplo das consequências da falta de vontade política e da não auscultação das necessidades das populações. São políticas de alheamento e desinteresse pelo património dos sucessivos governos do PS, PSD-CDS aliadas à negligência da periferia do município pelos executivos da Câmara Municipal dos mesmos partidos que não se inibem de gastar milhões de euros do orçamento em obras eleitoralistas em anos de eleições no centro da cidade, comprometendo o desenvolvimento integral da concelho", denuncia a propósito a CDU, que se diz "a única força política com provas dadas na intervenção consequente em defesa do património e dos melhores interesses dos trabalhadores e do povo".

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