Famalicão acima da média nacional no índice de sustentabilidade

“O Índice de Sustentabilidade Municipal de Famalicão é, acima de tudo, um instrumento de diagnóstico que nos vai permitir projetar no futuro novos projetos e novas políticas indo ao encontro das necessidades do concelho no âmbito do desenvolvimento sustentável”. É desta forma que o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Mário Passos, caracteriza o Índice de Sustentabilidade de Famalicão que foi apresentado esta terça-feira, numa sessão que decorreu online, através da plataforma zoom. O documento foi elaborado pelo Centro de Estudos e Sondagem de Opinião (CESOP) da Universidade Católica.

De acordo com os dados recolhidos e apresentados pela CESOP Local, o município conseguiu atingir, em 2021, um índice global de 69.5 por cento na concretização dos 17 ODS propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), superando a média nacional que se situa nos 65.7%.

Do ponto de vista global, entre 2019 e 2021, Famalicão manteve sempre resultados positivos, com um aumento ao longo dos três anos. Em 2019, Famalicão apresentou um grau de cumprimento dos ODS de 67.8%, em 2020 69.1 e em 2021 alcançou os 69.5%, resultado que supera o valor de Portugal (65.7%), do Norte (66.1%) e, mesmo, da região do Ave (67.8%).

O Índice de Sustentabilidade Municipal de Famalicão apresenta 130 indicadores, relativos a 66 metas previstas na Agenda 2030, como plano de ação global para eliminar a pobreza extrema e a fome, oferecer educação de qualidade ao longo da vida para todos, proteger o planeta e promover sociedades pacíficas e inclusivas.

Referindo-se “muito satisfeito com os resultados apresentados” Mário Passos anunciou a implementação de um novo Plano Estratégico “Famalicão.30, uma ferramenta ambiciosa que estará alinhada com este índice de sustentabilidade e com a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.

Analisando de uma forma mais pormenorizada os dados, percebe-se que o município tem um melhor desempenho nos ODS números 7 Energia Renováveis e Acessíveis, atingindo 89.7; no 3 Saúde de Qualidade com 85.2 e no 16 Paz, Justiça e Instituições Eficazes com 81.4.

No que diz respeito aos ODS com desempenho mais baixo, destaca-se o número 2 que apesar de ser intitulado Erradicar a Fome, está adaptado à realidade local referindo-se à prevalência da obesidade na população residente e ainda à proporção de produtores e preparadores agrícolas biológicos. No mesmo sentido está o ODS 8 Trabalho Digno e Crescimento Económico, o ODS 12 Produção e Consumo Sustentáveis e o ODS 15 Proteger a Vida Terrestre

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