PAN visitou CROA e denuncia projecto "com pouca ambição e visão"

Uma comitiva do PAN Famalicão visitou, no início da semana, o Centro de Recolha Oficial de Animais (CROA), em Vila Nova de Famalicão. No rescaldo da iniciativa, a porta-voz do partido, Sandra Pimenta, fala de um projecto "com pouca ambição e visão no que concerne ao bem estar animal” acrescentando que “quando visitamos instalações criadas de raiz e estas não garantem que todos os animais tenham acesso ao exterior, é, no nosso entender, desde logo uma falha grave".

O partido salienta outras falhas que caracteriza de "incompreensíveis", concretamente, "os acabamentos da própria estrutura, a inexistência de painéis fotovoltaicos para garantir independência energética e o facto de passados 6 meses da inauguração, o espaço exterior ainda não tenha condições para que os animais possam circular livremente, atendendo que só agora se procedeu à sementeira da relva". Ora, lembra o PAN, "existem soluções mais rápidas, nomeadamente tapetes de relva prontos a serem colocados".

Relativamente aos programas CED (Capturar-Esterilizar-Devolver), o partido lembra que desde a publicação da Lei 27/2016, de 23 de agosto que a autarquia deveria ter diligenciado para proceder às adaptações necessárias e implementar estes programas para gatos em todo o concelho, algo que só recentemente iniciou e muito timidamente.  

No recente conjunto de medidas enviadas à Câmara Municipal o partido reforçou o que considera prioritário em matéria de proteção e bem-estar animal onde se assinala a criação da figura do/a Provedor/a Municipal dos Animais, a realização de campanhas de esterilização, com caráter frequente, mas também a isenção do pagamento das taxas de licenciamento anual dos animais esterilizados e a realização de campanhas de identificação eletrónica dos animais de companhia, dotando, igualmente,  as diferentes forças policiais de atuação municipal e associações zoófilas de leitores de microchip.

Existem outras realidades que para Sandra Pimenta é fundamental trabalhar, “é urgente identificar os pontos problemáticos de cada freguesia no que diz respeito à acumulação de animais". Considera "essencial a criação de um grupo de trabalho para a elaboração de um manual de procedimentos para as situações de perturbação de acumulação de animais, vulgarmente chamado de Síndrome de Noé”.

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