Contas de 2021 demonstram um município “à altura dos desafios”

O município de Vila Nova de Famalicão “esteve à altura dos desafios e sempre ao lado das pessoas e do tecido cívico famalicense”. Essa é a conclusão que a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão retira do exercício orçamental de 2021, que obteve uma taxa de execução da receita de 95 por cento e da despesa de 80 por cento.
O Relatório de Gestão 2021 é sujeito à aprovação do 
executivo municipal na próxima quinta-feira, 7 de abril, em reunião extraordinária que antecede a reunião ordinária do coletivo. 

“Foi um ano em que a Câmara acudiu à situação excecional com um Plano de Reação à Situação Epidémica e de Intervenção Social e Económica. Com muita responsabilidade,minimizamos efeitos da crise em setores profundamente atingidos, ajudamos as pessoas que mais sofreram com a situação e estivemos ao lado das entidades de saúde no combate à pandemia”, refere o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos.

O autarca não consegue dissociar a gestão de 2021 do contexto pandémico, mas, diz, a gestão autárquica não se ficou por aí. “Vila Nova de Famalicão soube responder à emergência sanitária, social e económica, sem prejuízo da sua ação e dinâmica quotidianas que, apesar de tudo, fez crescer Famalicão. E isto, sem prejuízo do equilíbrio financeiro e da robustez económica do município que se mantém entre os mais saudáveis do país”.  A margem absoluta de endividamento é superior a 99 milhões de euros, registando-se um rácio de utilização de apenas 19,5 por cento.

A execução da despesa foi de 111 milhões de euros, cabendo neste valor o investimento infraestrutural realizado, mas também o investimento imaterial com a disponibilização de dinâmicas educativas, sociais, desportivas, culturais e ambientais, entre outras. “Se bem que estas dinâmicas imateriais sejam classificadas como despesa corrente no documento, elas resultam de um verdadeiro investimento na qualidade de vida dos cidadãos.”

Nas páginas do relatório “estão plasmadas centenas de ações, projetos, medidas e deliberações que fundamentam estes argumentos e refletem a ação de uma autarquia sólida e ambiciosa, promotora de um modelo social cada vez mais sustentável, com uma gestão cuidada e equilibrada dos recursos públicos e uma planificação estratégica orientada para o bem-estar dos famalicenses e para a salvaguarda do futuro das gerações vindouras

Mário Passos, que até outubro integrou o executivo na qualidade de vereador, tendo assumido, a partir daí, a presidência da autarquia, recorda que apesar da conjuntura desfavorável 2021 “foi também um ano de passos importantes de infraestruturação do futuro do concelho. A conclusão das obras de reabilitação do Mercado Municipal, do Teatro Narciso Ferreira, da via ciclo-pedonal Famalicão-Póvoa e o avanço das obras da criação da Rede Urbana de Ciclovias e da Reabilitação do Centro Urbano, são bons exemplos de uma autarquia com os olhos postos no futuro, criando condições para um território cada vez mais amigo das pessoas e do planeta”.

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