Trilho da Cangosta do Estevão está sinalizado e já pode ser calcorreado

Os exploradores modernos que buscam conhecer melhor a história e os lugares evocativos de Camilo Castelo Branco já podem percorrer o «Trilho da Cangosta do Estevão», um caminho de três quilómetros, entre a moradia onde o escritor residiu com a sua família, em São Miguel de Seide, e a Igreja do Mosteiro de Landim. A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão adianta em nota de imprensa que já foi colocada sinalética identificativa do percurso, que alia o exercício físico ao conhecimento cultural.

A caminhada inaugural do percurso com identificação aconteceu na passada sexta-feira, no âmbito da celebração da Noite Europeia dos Museus, e envolveu mais de meia centena de caminhantes, entre eles, o vereador da Cultura e do Desporto, Pedro Oliveira.

O percurso, cuja designação é inspirada num trilho pedestre que existia em Ribeira de Pena, cenário da novela «Maria Moisés», oferece diversos pontos de interesse: desde a evocação de familiares/descendentes e de pessoas conhecidas ou das relações pessoais do romancista; o conhecimento da paisagem física e humana da região que serviu de inspiração e de criação literária ao escritor; a promoção da prática de exercício físico; o contacto com a natureza e a fruição de ambientes campesinos do Minho.

Durante o percurso estão destacados alguns lugares mais relacionados com a vida e a ficção camilianas, nomeadamente, a azenha da Maria Moisés, a casa de Passelada - onde residiu Ana Rosa Correia, mulher de Nuno Castelo Branco -, a quinta do Pregal - que a tradição atribui ter ali residido Marta, protagonista de «A brasileira de Prazins» -, a casa de António José Pinto Monteiro - «O cego de Landim» - e a Igreja do Mosteiro de Landim – mosteiro que foi propriedade de António Vicente, amigo íntimo do escritor, e ali existe um quarto onde o escritor passava alguns dias.

De referir que a colocação de sinalética no «Trilho da Cangosta do Estevão» resultou de um investimento municipal de mais de 20 mil euros, apoiado pelo financiamento resultante da candidatura «Valorização da visita a Seide», aprovada no âmbito do programa operacional Norte2020, inserido no projeto Amar o Minho, cofinanciado através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

 

Data de Publicação: Voltar à Página Anterior


Siga-nos

Publicidade


Última Edição!