“A bem das populações decida em contrário”: deputado do PSD dirigiu-se a ministro em defesa da Maternidade

O deputado do PSD, Jorge Paulo Oliveira, aproveitou o debate de especialidade do Orçamento de Estado com o ministro da Saúde para  voltar a apelar que, "a bem das populações, decida em sentido contrário ao preconizado" pela comissão encarregue de avaliar a rede de maternidades, que defende o encerramento da de Famalicão.

 O deputado social-democrata, começou por  recordar que em 2006 "foi determinado o encerramento do Bloco de Partos do Hospital de Santo Tirso, passando estes a concentrarem-se no do Hospital S. João de Deus, em Vila Nova de Famalicão, cuja abrangência inclui, igualmente, o município da Trofa, "altura a partir da qual foram feitos inúmeros investimentos na Maternidade de Famalicão, em termos infraestruturais e equipamentos, "muitos destes por ação do Município, empresas e associações, que ajudam a explicar a circunstância do Centro Hospitalar do Médio Ave, ter obtido nota positiva do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde, inclusivamente na área dos Partos e Cuidados Pré-natais”.

O social democrata recordou ainda que foi por dispor de uma Maternidade, “que a autarquia, os empresários e a sociedade civil, se mobilizaram e construíram uma nova Clínica da Mulher, da Criança e do Adolescente, concentrando os cuidados de saúde prestados nas áreas da pediatria, ginecologia e obstetrícia”.

 Defendendo que o “trabalho de qualidade desenvolvido na Maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave, através da sua unidade hospitalar de Vila Nova de Famalicão, que, acrescente-se, nunca encerrou portas, mesmo nos períodos mais críticos, é conhecido e reconhecido por todos”, Jorge Paulo Oliveira pediu a Manuel Pizarro que “seja justo para com os famalicenses, tirsenses e trofenses, para com os demais utentes e operacionais daquele serviço, decidindo pela manutenção da Maternidade de Famalicão”.

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