Ministro da Saúde acusado de querer "desresponsabilizar-se pelo encerramento de serviços"

Com o fantasma do encerramento a pairar sobre a materndade de Vila Nova de Famalicão, a secretária-geral da CGTP, Isabel Caraminha, associou-se à acção pública subordinada ao lema “Defender e reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) Público, Gratuito e Universal”, que se realizou esta terça-feira.

As intervenções colocaram o foco na saúde e na prevenção da doença, na necessidade de reforçar e modernizar o SNS, de investir na saúde como condição de desenvolvimento económico e social do país. Isabel Camarinha censurou a posição do Governo, pela criação da Comissão de Acompanhamento com o único pretexto de "mascarar e desresponsabilizar-se pelo encerramento de serviços". O ministro da Saúde, esteve presenta na audência ao ser acusado de querer "privatizar o SNS", e o director Executivo do SNS, Fernando Araújo, que foi acusado de servir de “carrasco” do próprio SNS que deveria defender. A acção permitiu ainda reforçar a necessidade de manter as respostas em saúde de proximidade, de manutenção das conquistas e avanços nas condições de vida e de saúde, a importância que a maternidade e o Hospital de Famalicão têm para a sua população.

A iniciativa contou ainda com as intervenções de Raquel Gallego (Sindicato dos Enfermeiros Portugueses), António Mendes (Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte), Lurdes Veiga (Movimento de Utentes dos Seviços Públicos), Mariana Silva (Movimento Democrático de Mulheres), e Ana Paula Martins (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte), tendo sido moderada pelo Coordenador da USB/CGTP-IN, Joaquim Rodrigues.

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