O montante que a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai destinar a bolsas de estudo para os alunos do ensino superior vai sofrer, no ano lectivo 2022/2023, um aumento superior a cinco por cento, correspondendo a um aumento do número de apoios aprovados.
No ano lectivo 2021/2022 o investimento municipal nesta rubrica foi de 243 mil euros, para 401 bolsas, sendo que para 2022/2023 o investimento é de 256 mil e 900 euros (mais 13.900 euros), para um total de 421 bolsas de estudo (mais 20).
De acordo com o presidente Mário Passos, este aumento está vinculado ao aumento do valor do rendimento per capita do agregado familiar do aluno proponente. Ou seja, o montante de referência que no ciclo de apoios anterior rondava os 380 euros está agora nos 410 euros, uma medida que, sublinha, “permite entrar paulatinamente na classe média” e chegar mais além neste tipo de apoios. O edil confessa, de resto, que tem o objectivo de ir aumentando progressivamente o rendimento per capita que serve de referência à concessão das bolsas de estudo. Admite mesmo que o cenário ao qual aspira, é o de que este valor atinja rapidamente os 60 por cento do rendimento mínimo nacional, isto é, os 456 euros. “É isso que eu pretendo fazer e penso que, paulatinamente, vamos conseguir”.
A proposta de validação das bolsas, após a fase de avaliação das candidaturas, foi aprovada na reunião do executivo municipal desta quinta-feira.
Ao todo foram apresentadas 653 candidaturas, sendo que 421 cumprem os requisitos do município, tendo condições de ser validadas. A grande maioria das bolsas, 231, são de 500 euros. Há ainda 72 no valor de 600 euros, 65 que atingem o montante de 750 euros, 23 que chegam aos mil euros, 17 aos 850 euros, seis aos 1.100 euros, cinco aos 700 euros e, finalmente, duas no valor de 950 euros.