Prémio Januário Godinho com candidaturas abertas até 12 de junho

A quarta edição do Prémio Januário Godinho tem já candidaturas abertas. A iniciativa da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, com o objetivo de promover a salvaguarda e valorização do património edificado, anuncia que os interessados têm até ao dia 12 de junho para submeter a candidatura. Podem participar todas as entidades privadas que tenham promovido intervenções de reabilitação em 2021 e 2022 em qualquer edifício localizado nas áreas de reabilitação urbana do concelho ou, no caso das restantes áreas do território famalicense, em edifícios com idade igual ou superior a 30 anos.

O prémio é de frequência bienal e tem um valor pecuniário de 7 mil euros – 2 mil para o promotor da obra e 5 mil para a equipa projetista. O regulamento e a ficha de inscrição encontram-se disponíveis para consulta e download em www.famalicao.pt/premio-januario-godinho.

Recorde-se que o Prémio Januário Godinho foi criado em 2017 com o objetivo de promover a salvaguarda e valorização do património edificado, assim como promover a divulgação do trabalho desenvolvido por projetistas, construtores e promotores.

A reabilitação do Palácio da Igreja Velha, em Vermoim, foi a obra vencedora da primeira edição do prémio. O projeto de arquitetura foi da responsabilidade do gabinete VISIOARQ arquitetura, tendo como co-autores os arquitetos Vicente Gouveia, Nuno Poiarez, Pedro Afonso. A promoção da obra ficou a cargo da empresa Vetor Predileto Unipessoal. A reabilitação da “Casa Serafim e Esperança Oliveira”, no centro de Vila Nova de Famalicão, venceu a segunda edição da iniciativa. O projeto de arquitetura foi da responsabilidade do Atelier 15 Arquitetura, Lda. Os co-autores do projeto foram os arquitetos Sérgio Fernandez e Alexandre Alves Costa. A obra foi executada por Construções Silvério & Filho e promovida por Vítor Serafim Pereira Oliveira. A reabilitação e ampliação da moradia Quinta de São Tiago foi a obra vencedora da terceira edição. O projeto de arquitetura da obra foi da responsabilidade do gabinete NOARQ, NO Arquitetos Lda., tendo como autor o arquiteto José Carlos Nunes Oliveira. A promoção da obra ficou a cargo da empresa MT & Costa Sociedade Imobiliária, Lda. e a construção a cargo da empresa Henrique Cunha, Lda.

Recorde-se que Januário Godinho, figura incontornável da arquitetura moderna portuguesa, nasceu a 16 de agosto de 1910 no concelho de Ovar. Arquiteto eminentemente moderno, demarca-se dos seus pares, pela importância que prestou à tradição, ao contexto e ao património edificado, em toda a sua obra. A vasta obra que Januário Godinho deixou no nosso território e a sua sensibilidade no equilíbrio entre novo e tradição, constituem ensinamentos que merecem ser difundidos e homenageados através deste Prémio.

Da obra deixada em Vila Nova de Famalicão por Januário Godinho destaca-se o edifício dos Paços do Concelho e o antigo Tribunal; na freguesia de Antas o edifício para o Banco Português do Atlântico (1953); na freguesia de Brufe a casa Afonso Barbosa (1940-42); na freguesia do Louro várias construções na Quinta de Seara, propriedade do banqueiro Artur Cupertino de Miranda, o mercado, a igreja, a Casa do Povo, o centro paroquial e o cemitério. Na freguesia de Requião, cujo promotor foi o industrial Manuel Gonçalves, destaca-se o projeto da Casa Manuel Gonçalves, a Quinta de Compostela e a Têxteis Manuel Gonçalves.

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