Câmara soma 211 novos arruamentos aos circuitos de recolha de lixo porta a porta

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão aumentou o perímetro da recolha de resíduos porta a porta ao incluir mais 211 arruamentos no circuito que até agora operava. A proposta foi aprovada esta quinta-feira em reunião do executivo, e dá conta de um investimento acrescido de 33 mil euros mensais.

Esta ampliação da rede decorre do aumento do número de novos arruamentos, por força de novas construções, sejam elas habitações ou empresas, e de uma reavaliação permanente do sistema, para a qual não só contribui o próprio município como as Juntas de Freguesia e a própria empresa encarregue da recolha. Isso mesmo explicou o vereador do Ambiente, Hélder Pereira, segundo o qual a autarquia tem presente a necessidade de ir de encontro aos cidadãos, garantindo-lhes maior comodidade do sistema, mas também de garantir uma recolha cada vez mais eficiente, evitando o mais possível a acumulação de lixo em determinados locais e a potenciação de focos de insalubridade. “Havia várias situações em que as pessoas tinham de levar o seu lixo a locais pré-definidos, e este alargamento vem permitir a recolha porta a porta”, esclarece a propósito.

Hélder Pereira aproveitou o tema para evidenciar os primeiros números do projecto piloto de recolha de resíduos orgânicos ao domicílio, dirigido a 1.250 habitações, anunciando que a selecção tem permitido encaminhar uma tonelada por semana para a Resinorte. Ambicioso, assume que o número é positivo mas acredita que “é possível chegar ás duas toneladas por semana”. Acredita que a iniciativa carece de amadurecimento, até porque está a vigorar há apenas mês e meio/dois meses, consciente de que “há pessoas que ainda não aderiram, desconhecem, e muitas às quais ainda nem conseguimos entregar o contentor porque não as encontramos em casa”. Não obstante, “acredito que muito em breve vamos conseguir atingir as metas a que nos propusemos”, sublinha.

O vereador adianta, entretanto, acerca da qualidade da selecção, que o município “tem recebidos enormes elogios da Resinorte, porque este lixo tem cumprido escrupulosamente as regras do resíduo orgânico”. De resto, isso leva a que a Câmara não seja chamada a pagar taxa de gestão.

A selecção do lixo orgânico de hotéis, restaurantes e cafés, que já estava em prática antes deste projecto piloto atinge, por sua vez, as 200 toneladas por ano.

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