MÁRIO CESARINY: EM TODAS AS RUAS TE ENCONTRO

No próximo sábado, dia 5 de agosto, às 18 horas, realizar-se-á inauguração da exposição “Mário Cesariny: Em todas as ruas te encontro”, com a curadoria de Marlene Oliveira, Perfecto E. Cuadrado e João Pinharanda, na Fundação Cupertino de Miranda, em V. N. de Famalicão.
Estará patente ao público até dia 8 de setembro de 2024.

Mário Cesariny foi figura central, desde o primeiro momento, da intervenção surrealista em Portugal.

A experimentação e o corte com as práticas mais académicas elevaram a sua obra a uma existência muito particular merecendo um destaque entre os seus pares autores/artistas.

Estarmos perante as obras de Mário Cesariny é contactar com a sua vontade criativa, o seu pensamento, a sua curiosidade e, sobretudo, a sua exaltação à vida de:

               “tanto   tão perto   tão real”.

Aqui podemos observar uma pequena mostra da incalculável herança cultural que nos deixou.

Tudo é reflexo das suas leituras, da sua forma de ser e estar, da sua configuração única de criar, numa atitude de contemplação e de expressão poética.

Encontramos pedras da calçada, obras de arte, fotografias, gatos e mais gatos, e tudo o que ia colando nas paredes de sua casa.

Uma sanefa leva-nos para a sua janela, para nós imaginária. Fragmentos da sua existência, que coabitam connosco ao longo deste ano, em que celebramos o seu centenário de nascimento.

Se quisermos resumir num só sentido Mário Cesariny, podemos dizer que acima de tudo foi poeta do amor, do amour fou, desejado, vivido ou mal vivido, abandonado ou traído, olimpicamente cantado ou lembrado e recriado elegiacamente.

Mário Cesariny partiu no navio de espelhos a 26 de novembro de 2006.

 

 

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