“Cuidar Maior” em destaque na Assembleia da República

Jorge Paulo Oliveira, enalteceu, durante a audição da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, no âmbito da especialidade da Proposta do Orçamento do Estado para 2024, o “Cuidar Maior”, Projeto de intervenção territorial no Concelho de Vila Nova de Famalicão.

O Deputado famalicense que apresentou o “Cuidar Maior” como um projeto pioneiro no país, um projeto único e inovador de apoio ao Cuidador Informal do Concelho de Vila Nova de Famalicão, realçou que ao longo da sua implementação no terreno “várias tem sido as necessidades colmatadas, resolvidas e ajustadas, possibilitando ao cuidador melhorar a sua qualidade de vida, promovendo a melhoria do seu bem-estar, físico, social e mental”.

Jorge Paulo Oliveira assinalou que o projeto teve acesso a um importante financiamento no âmbito do “Portugal Inovação Social”, mas que este terminara no passado dia 30 de março, não tendo desde aí beneficiando de qualquer outro apoio financeiro por parte da administração central, circunstância que mereceu reparo da parte do Deputado social democrata afirmando que “este tipo de projetos só é realizável se puderem contar com financiamento publico, e se assim é, não faz sentido que os financiamentos terminem a meio do ano, sem que haja um outro para o efeito em sua substituição ao qual as instituições possam concorrer, e não faz sentido, porque a resposta oferecida por este tipo de projetos tem de ter continuidade.”

Mesmo admitindo que já a partir de 2024 estes projetos possam candidatarem-se ao “Programa de Apoio a Projetos Inovadores”, Jorge Paulo Oliveira, não deixou de assinalar à ministra Ana Mendes Godinho que “estamos a falar de financiamento para respostas atípicas, quando esta é uma resposta que tem de ser considerada típica, e enquanto não o fizermos, toda a política pública em torno dos cuidadores informais é muito precária, como o tem sido até aqui.”

O projeto “Cuidar Maior”, criado em janeiro de 2020, foi “replicado em vários pontos do país”. Nascido na decorrência da criação do Estatuto do Cuidador Informal, o Cuidar Maior, orienta a sua intervenção no sentido de agilizar e dar resposta de maior proximidade, junto dos Cuidadores Informais, da Pessoa a Cuidado e suas Famílias apoiando, informando, capacitando e orientando todos os que o procuram.

 

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