Covid-19: Número de utentes mortos no Centro Social de Bairro sobe para 6

São já seis os utentes do Centro Social de Bairro que sucumbiram vítimas da Covid-19. Ao que O Povo Famalicense conseguiu apurar, desde que foi conhecido o foco infeccioso na valência de lar daquela instituição, a 24 de Março, altura em que a primeira utente foi encaminhada ao hospital onde se viria a confirmar o diagnóstico, vários outros utentes acabaram por evidenciar sintomatologia compatível, que se confirmou. Seis desses residentes faleceram já vítimas do virús.

Entretanto, O Povo Famalicense sabe que também há casos positivos entre colaboradores da instituição.

De acordo com as indicações da Administração Regional de Saúde do Norte e da Delegação de Saúde de Famalicão, a comunidade residente do lar permaneceu na instituição, a cargo dos seus cuidadores, sob vigilância de sintomas que possam indiciar o contágio. A valência de lar continuam assim a funcionar com relativa normalidade, assegurando os cuidados aos utentes num quadro de excepção, fruto da epidemia.

Recorde-se que o Centro Social de Bairro foi o segundo lar a registar um foco de Covid-19, depois de uma semana antes ter surgido o primeiro, na Residência Pratinha, em, Cavalões. Neste caso a decisão das autoridades de saúde passou pela evacuação dos utentes para o Hospital Militar do Porto.

O surgimento de casos de Covid-19 nos lares já levou o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, a apelar a um rastreio da totalidade da população afecta a eles, num total de duas mil pessoas, contabilizando cerca de 700 utentes e 130 trabalhadores. Apesar do apelo e da disponibilidade para suportar os encargos financeiros e logísticos da operação, o distrito de Braga, onde se inclui o concelho de Vila Nova de Famalicão, ficou de fora dos distritos prioritários para a execução de rastreios em lares.

A indignação dos autarcas já foi vertida, entretanto, numa posição conjunta dos autarcas da Comunidade Intermunicipal do Ave, a que se juntaram os congéneres do Cávado e Alto Minho, para reivindicar do Governo a inclusão na lista dos territórios prioritários a rastrear.

Também já os deputados do PSD no distrito de Braga, entre os quais o famalicense Jorge Paulo Oliveura, interpelaram o Governo sobre os critérios que suportaram a escolha dos territórios prioritários para efeitos de rastreio à população dos lares, considerando que o elevado número de focos surgidos já justificam plenamente o carácter prioritário.

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