Rastreio aos lares revela “no máximo, cinco casos positivos”, garante director do ACES

O rastreio efectuado aos lares do concelho revela uma percentagem de contágio “muito reduzida”. Segundo o director do Agrupamento de Centro de Saúde (ACES) de Famalicão, Ivo Sá Machado, estão reportados “no máximo, cinco casos positivos”, num universo de 1800 colaboradores e utentes, repartidos em partes mais ou menos iguais. Estes números excluem o Centro Social de Bairro e a Residência Pratinha, que já tinham sido alvo de testes na sequência de surtos surgidos anteriormente.

Estes testes foram realizados numa parceria entre o ACES e a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, que se disponibilizou para suportar os custos da operação. O município assumiu o rastreio a utentes, e a Administração Regional de Saúde o rastreio aos colaboradores.

Segundo Ivo Sá Machado, a taxa de contágio é inferior a um por cento, o que é um balanço bastante positivo. “Nós estávamos algo assustados com o que poderia daqui surgir, atendendo aos casos anteriores reportados no concelho. Vamos supor que o rastreio nos revelava outras realidades como a de Bairro, com 29 infectados, ou da Residência Pratinha, onde o número também foi muito elevado. Ter que separar positivos de negativos implicava recorrer a um hospital de campanha, em pavilhão, o que não é o mais adequado para o conforto de pessoas idosas”, admite. “Sendo dois ou três casos isto consegue ficar não só confinado como controlado”, afirma, e conclui que ter recebido estes dados “foi dos melhores dias que tive por estes dias”.

De acordo com o director executivo, a conclusão do processo carece apenas da realização de “dois ou três segundos testes”, atendendo a diagnósticos inconclusivos do primeiro realizado.

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