PGR confirma arquivamento do processo do "beija Cruz" em Vermoim

O Ministério Público arquivou o processo de inquérito suscitado pelo "beija Cruz" promovido por alguns moradores de uma rua em Vermoim, no passado Domingo de Páscoa, 12 de Abril.

Em resposta ao Povo Famalicense, a Procuradoria Geral da República adianta que, decorridas as diligências de inquérito ao caso, "foi oportunamente proferido despacho de arquivamento", significando que não haverá lugar a procedimento criminal contra nenhum dos envolvidos.

O episódio remonta a 12 de Abril último, dia de Páscoa. Com o país em estado de emergência, e em confinamento, as celebrações pascais foram canceladas com o objectivo de travar o surto de Covid-19, que então crescia um pouco por todo o país, com especial significado na zona Norte.

Os ajuntamentos de pessoas foram totalmente desaconselhados pela Direcção Geral de Saúde, e mais ainda qualquer contacto físico ou partilha. O cerimonial do "beijar da Cruz" improvisado e partilhado por um grupo de cerca de uma dezena de moradores, aliás exibido nas redes sociais, violou desta forma todas as indicações das autoridades. A situação levou mesmo a que uma enfermeira, que fazia parte do grupo, tivesse sido dispensada por uma instituição onde trabalhava, atendendo ao comportamento de risco para si e, por consequência, para os utentes com os quais contactava.

Os moradores, ao que se apurou à data, terão comparecido espontaneamente às autoridades no sentido de se identificarem. Passados quatro meses, o inquérito é então arquivado, não acarretando consequências do foro criminal para os envolvidos.

Mais pormenores na edição impressa do Povo Famalicense.

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