Homem ameaçou matar técnica social se não lhe desse dinheiro e está acusado de sequestro e coacção agravada

Um indivíduo de Vila Nova de Famalicão está acsuado de três crimes de sequestro e um crime de coacção agravada na forma tentada, depois de, em 31 de Janeiro de 2018, ter fechado uma técnica de serviço social no seu gabinete, ameaçando matá-la caso não lhe desse dinheiro para a compra de uma vacina.

Em comunicado, a Procuradoria Geral da República adianta que a acusação foi deduzida no passado dia 18. Os crimes ocorreram numa instituição particular de solidariedade social (IPSS9) situada em Antas, onde o arguido se dirigiu "solicitando ajuda traduzida num apoio financeiro para fazer face a compromissos prementes e para comprar uma vacina". Ter-se-á exaltado quando a técnica "lhe explicou que a concessão da ajuda dependia de alguns trâmites, nomeadamente de autorização superior", pelo que, "se dirigiu à porta do gabinete, cerrou-a à chave e guardou esta consigo, dizendo para a técnica de serviço social, assim impedida de sair, que dali não saía sem o dinheiro, que ela tinha de lho dar e que a matava". 

De acordo com a acusação, o homem "negou os pedidos da técnica para que descerrasse a porta e a deixasse sair; e quando dois colegas, chamados por ela, acorreram batendo à porta do gabinete, abriu-a, deixou-os entrar e fechou-a de novo à chave, que guardou, dizendo para os três técnicos assim com ele encerrados no gabinete que dali não saía ninguém enquanto não tivesse resposta ao seu pedido e que sabia de outras pessoas que tinham feito o que ele estava a fazer e que só desse modo tinham conseguido o apoi"o.

A primeira técnica "esteve encerrada no gabinete contra a sua vontade por quarenta minutos e os outros dois técnicos por dez minutos", adianta ainda o comunicado.   

 

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