"Território em transição" promoveu partilha de ideias sobre os desafios do futuro

A Associação Famalicão em Transição reuniu um conjunto de pessoas com diferentes origens e sensibilidades, no passado dia 26 na Casa do Território, naquele que foi uma acção de auscultação, reflexão e partilha de ideias sobre o território.

"Já é lugar-comum dizer que os próximos anos trazem desafios cuja escala e complexidade exigem alterações radicais no nosso modo de vida. Os territórios terão de mudar para permitir que cada cidadã/o possa contribuir para uma economia e estilos de vida menos dependentes das energias fósseis. Em simultâneo, teremos de trabalhar para uma sociedade mais coesa, pois só assim será possível tomar as decisões mais difíceis, sem deixar ninguém para trás". Este foi, segundo a organização, o ponto de partida de trabalhos que incluíram uma visita guiada à exposição “Naturalmente Famalicão - Cronologia de uma paisagem”, orientada pelo seu coordenador científico, Vasco Flores Cruz, e que permitiu perceber a evolução da paisagem do concelho ao longo dos últimos seis mil anos, assim como ter noção de como a presença humana determinou o ambiente onde vivemos hoje.

Os participantes debateram e listaram aquilo que caracteriza o concelho de Famalicão e o que querem manter e mudar neste espaço. Questões como "a descentralização, coesão social, urbanismo, indústria e comércio, população, cultura ou ambiente foram alguns dos pontos discutidos, a par de outros com igual relevância e que serão aprofundados nas próximas tertúlias", sustenta a Famalicão em Transição, que assume o compromisso de, como coletivo da sociedade civil, promover o debate e, nomeadamente, "enriquecer a discussão do PDM (Plano Diretor Municipal) através de uma carta aberta com a síntese das ideias destas conversas". Isso porque acredita que "na raiz da solução estão as pessoas".

Data de Publicação: Voltar à Página Anterior


Siga-nos

Publicidade


Última Edição!