Homicida de Hugo Oliveira detida em Cabo Verde

Foi detida em Cabo Verde a mulher condenada pelo homicídio do jovem famalicense Hugo Oliveira, de Requião. Fernanda Baltazar, agora de 41 anos de idade, aproveitou a liberdade, que gozava desde que caducou o prazo da prisão preventiva a que fora sujeita, para se colocar em fuga para Cabo Verde, onde foi detida, numa operação que envolveu as as autoridades Judiciárias e Policiais de Cabo Verde, em estreita articulação com as Autoridades Judiciárias Portuguesas e a Polícia Judiciária.

Condenada a 17 anos de prisão pelo homicídio daquele que, à data, seria seu namorado e noivo, a mulher tinha sobre si um mandado de detenção internacional, agora cumprido. O crime pelo qual foi condenada remonta a 24 de dezembro de 2016, véspera de Natal. À data a residir no Parque das Nações, em Lisboa, Fernanda Baltazar terá assassinado Hugo Oliveira através de um esquema rebuscado, e que pesquisara na internet. A vítima terá morrido sob o efeito de calmantes, e no decurso de um incêndio desencadeado com recurso a um fugareiro e gêlo seco. O jovem, com quem tinha casamento marcado, morreu aos 25 anos de idade. Fernanda Baltazar abandonou o apartamento onde terá criado o cenário do crime.

No rescaldo das investigações, a arguida acabou localizada e detida, "tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva, na vigência da qual foi condenada em primeira instância a pena de prisão de 17 anos", recorda o comunidade da Polícia Judiciária. No entanto, "sem que a sentença condenatória proferida em primeira instância tivesse transitado em julgado, a arguida acabou por ser colocada em liberdade, encetando fuga para parte incerta". Por decisão judicial, "com força executiva, transitada em julgado a 08/04/2021, foi reconfirmada a decisão de primeira instância, confirmando a condenação da arguida a pena de 17 anos de prisão".

De acordo com a PJ, "após múltiplos contactos entre os serviços da Polícia Judiciária portuguesa e a Polícia Judiciária de Cabo Verde, veio a ser possível a localização da arguida naquele país e a sua detenção, mediante cumprimento de mandado de detenção internacional emitido pelas Autoridades Judiciárias portuguesas e cumprido pelos serviços da Polícia Judiciária de Cabo Verde".

Aguardam-se agora os trâmites legais relativos à extradição da arguida agora detida, de Cabo Verde para Portugal, para cumprimento do remanescente da pena de prisão em que foi condenada.

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