"Como sempre, a CDU vai à luta, com as suas propostas, projetos e ideias, com honestidade, competência e trabalho e irá marcar pela diferença também este acto eleitoral". É desta forma que a coligação PCP/PEV comunica que está já a preparar uma lista para se candidatar às eleições intercalares que irão decorrer em Ribeirão, depois da renúncia do executivo liderado por Leonel Rocha, no rescaldo do chumbo à proposta de orçamento para 2023.
Num comunicado em que dá conta das conclusões da reunião concelhia do PCP, o partido não deixa de censurar a crise política criada, considerando mesmo "que os interesses de Ribeirão e da sua população foram postos em segundo lugar perante interesses pessoais e objectivos imediato". Para os comunistas, "havia caminhos e soluções que poderiam ter sido equacionados se a prioridade fosse o desenvolvimento desta importante Vila".
Da reunião saiu ainda a intenção de agendar uma reunião com o IEFP, para abordar questões como "a exploração e as desigualdades a situação do emprego no concelho". Foi ainda decidido levar a campanha em curso ” "Faz das injustiças força para lutar" ao maior número possível de trabalhadores do concelho, com inicio marcado para o próximo dia 2 de Fevereiro, com o contacto com os trabalhadores da Cabelauto e Tesco, destacando a edição de um documento esoeífico para os trabalhadores da Continental.
O PCP abordou ainda "a ausência de uma posição sobre o Plano Nacional Ferroviário que terá inevitavelmente impactos em Famalicão", "a ausência de acção relativamente aos problemas no setor da saúde, nomeadamente o estado de degradação das infraestruturas, a qualidade do serviço e a averiguação das contingências implícitas ao prolongamento operacional da maternidade de Vila Nova de Famalicão", a "a ausência de uma estratégia para combater a precariedade no setor da cultura e do desporto", e a "ausência de uma estratégia local para a habitação, que integre os objetivos do programa 1º Direito (centrado essencialmente na reabilitação de edificado e no controlo do arrendamento), à necessidade de aumentar a oferta pública de habitação plurifamiliar e coletiva".