O Ministério Público acusou formalmente o casal e o reformado, detidos em Junho último, por suspeitas de envolvimento num esquema de angariação de donativos para casos fictícios de crianças carenciadas ou a necessitar de cuidados de saúde para os quais não têm recursos. Vão responder em julgamento pela coautoria dos crimes de burla qualificada e falsificação.
O esquema passava pela criação de instituições igualmente falsas. Os três arguidos terão lesado quase dez mil pessoas, e ter-se-ão apropriado de mais de 300 mil euros.
O desmantelamento da fraude foi feito pela PSP de Vila Nova de Famalicão, ao cabo de meio ano de investigação, suscitada por uma denúncia anónima.