José Luis Carneiro não se comprometeu com investimentos nos Postos da GNR de Riba de Ave e da cidade de Famalicão.

A criação do Destacamento Territorial de Vila nova de Famalicão, está consagrada legalmente desde 16 de dezembro de 2008, “mas nunca viu a luz do dia”, recordou o social-democrata, hoje de manhã, no debate na especialidade da Proposta do Orçamento do Estado de 2024. Admitindo que a materialização da estrutura “apresenta dificuldades várias”, Jorge Paulo Oliveira defendeu perante José Luis Carneiro, ministro da Administração Interna, uma solução intermédia que passaria pela criação do Subdestacamento Territorial de Famalicão, o qual “permitira, igualmente, a desvinculação dos três Postos dos Comandos Territoriais existentes no município (Joane, Riba de Ave e Famalicão), da tutela operacional do Destacamento de Barcelos da GNR”.

Jorge Paulo Oliveira, desafiou o ministro a revelar se “está ou não o Governo na disponibilidade de equacionar a criação do subdestacamento da GNR de Vila Nova de Famalicão? Sim, não, talvez?”, não sem antes, dizer que nos rescaldos das anteriores audições parlamentares, as justificações dos membros dos Governo eram as mais variadas para não responderem: “esqueceram-se, não apontaram a pergunta, não perceberam a pergunta e até que não ouviram a pergunta”. O ministro José Luis Carneiro, não fugiu ao desafio, mas considerou que a criação deste tipo de estruturas era “uma decisão de natureza administrativa, eminentemente operacional, uma avaliação que só pode ser feita pela própria GNR”.

Também os Postos da GNR de Riba de Ave e o da Cidade de Famalicão, foram objeto de interpelação. O Deputado famalicense quis saber se na nova Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos, estavam incluídos investimentos naqueles postos.

Jorge Paulo Oliveira considerou “indignas” as condições do posto da GNR da cidade e lembrou ao ministro da Administração Interna, que o novo Posto da GNR de Riba de Ave esteve incluído na anterior Lei de Programação, mas não foi concretizado, com “o Governo a dizer coisas completamente diferentes e contraditórias nos últimos oito anos”.

A resposta do MAI foi clara, “não posso assumir compromissos que não posso cumprir”.