“Envelhecimento populacional é uma conquista, nunca um problema”,

“O envelhecimento da população é uma conquista civilizacional, nunca um problema”. Quem o afirma é Jorge Paulo Oliveira que, a pretexto das Eleições Legislativas de 10 de março, dedicou dois dias de campanha eleitoral à população sénior e ao fenómeno do envelhecimento.

Vila Nova de Famalicão, à semelhança do resto do país, apresenta um crescimento muito significativo do índice de envelhecimento.

De acordo com os resultados do Censos 2021, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística, de um total de 133.574 pessoas a viver no concelho, 26.293 têm idade igual ou superior a 65 anos, o que representa um aumento de 42,5% da população sénior na última década.

“Esta realidade, para além de gratificante, coloca-nos diferentes desafios, quer ao nível das políticas de saúde, quer ao nível das políticas sociais em geral”, defende o famalicense candidato a Deputado à Assembleia da República pela Aliança Democrática, constatando que, em Vila Nova de Famalicão, existe um número considerável de respostas sociais nos domínios domiciliário e/ou residencial, as quais, articuladas entre si e com o apoio das famílias e da Segurança Social, permitem a oferta de uma rede integrada de cuidados.

Em dois dias de campanha eleitoral dedicados à população sénior e ao fenómeno do envelhecimento, Jorge Paulo Oliveira visitou na passada sexta-feira, 9 de fevereiro, três dessas estruturas existentes no concelho: o Centro Social de Vale S. Cosme, o Centro Social de S. Martinho de Brufe e o Centro Social de Requião, mais concretamente os projetos “Feliz Idade” e “Cuidar Maior” desenvolvidos por esta última instituição. No dia anterior, conheceu mais de perto alguns projetos assentes em respostas atípicas, com visitas às Academias Sénior de Joane e de Nine, à Associação Novo Rumo e à Tuna Académica Sénior de Famalicão (TUSEFA).

“Todas têm em comum o facto de desenvolverem um conjunto de atividades assentes no envelhecimento ativo e na promoção da qualidade de vida dos mais velhos, fomentando assim a sua formação científica, pessoal, social e cívica”, sublinha.

Segundo Jorge Paulo Oliveira, “o fenómeno do envelhecimento está a aumentar a um ritmo muito acelerado, mas não deve ser percecionado como um problema, pelo contrário, deve

ser encarado como uma conquista civilizacional e uma oportunidade social, cultural e económica, promotora da valorização do capital humano”. Em face desta realidade, o ainda deputado social-democrata defende um maior investimento nesta área e a alocação de mais recursos, mas também o acompanhamento e o acarinhar de projetos que resultam da iniciativa da comunidade e das autarquias.

“É necessário dar ocupação aos nossos idosos, combatendo os fenómenos de isolamento, e proporcionar-lhes oportunidades de convívio, de participação cívica e de voluntariado social, que, por seu turno, ajudam a alcançar um objetivo que deve nortear a ação dos poderes públicos: retardar até ao limite do ajustado a institucionalização das pessoas idosas, ou seja, a sua integração em equipamentos coletivos. Os projetos que visitamos são disso um bom exemplo”, conclui.

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